Avatar: Fogo e Cinzas é o blockbuster que devolve sentido ao cinema

Quando saí da pré‑estreia de Avatar: Fogo e Cinzas, percebi que o cinema realmente recupera o brilho quando um blockbuster entende sua função. Logo no início, percebi que a Avatar: Fogo e Cinzas não é apenas o nome do filme, mas a síntese do que senti: emoção pura.
Por que Avatar: Fogo e Cinzas eleva o ano do cinema
Além disso, notei que o ano de 2025 havia sido dominado por obras mais introspectivas. Então, quando o filme começou, senti que algo maior chegava ao público. Embora a história siga a mesma lógica da franquia, a força do espetáculo supera qualquer necessidade de reinvenção. Portanto, a experiência se torna ainda mais viva quando assistida em 3D, com batalhas criadas para tirar o fôlego.
Enquanto eu assistia, percebi que Pandora parecia existir logo ali, a poucos passos. E, enquanto o filme avançava, as emoções aumentavam sem aviso. Inclusive, em um momento específico, me encontrei chorando por uma baleia digital que parecia mais real do que muitos personagens de dramas recentes. Assim, compreendi que entretenimento bem‑feito continua sendo o poder máximo do cinema.
Mesmo com mais de três horas de duração, senti o filme ágil. Além disso, ouvi boatos sobre um possível intervalo, mas nada aconteceu — e tudo bem, porque eu não queria sair da sala. Assim, permaneci preso à nova aventura, admirando como o pequeno Spider cresceu dentro da trama. Embora eu não espere unanimidade, senti que seu papel reforça que, em Pandora, só existe aprovação quando há amor.
O filme chegou como aposta de dezembro e, sinceramente, acredito que ficará em cartaz por muito tempo. Além disso, aposto em indicações técnicas, especialmente som, edição e efeitos, porque a qualidade apresentada falou por si. Mesmo com a avaliação de 69% no Rotten Tomatoes (dado verificado em 18/12/2025), percebi que essa nota não reflete o impacto real da obra. Afinal, Avatar cresce além de números.
Quando os créditos subiram, senti gratidão. Embora o cinema mude constantemente, obras assim me lembram por que continuo voltando. E, enquanto eu saía da sala, pensei que James Cameron ainda entende como poucos o prazer de entreter.

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