Grammy 2026: Mudanças, novas categorias e tudo o que sabemos

A academia do Grammy anunciou as principais datas e alterações nas regras para a 68ª edição anual do Grammy Awards. A premiação está marcada para domingo, 1º de fevereiro de 2026, em Los Angeles, nos Estados Unidos, com as indicações previstas para serem anunciadas no dia 7 de novembro.
Uma nova categoria foi incluída no prêmio: melhor álbum country tradicional. A Academia também reviveu uma categoria antiga, a de melhor capa de álbum.
Em uma declaração, o presidente da Academia, Harvey Mason Jr., afirmou: “No mundo digital de hoje, as capas de álbuns são indiscutivelmente mais impactantes do que nunca. É provável que exista uma capa icônica que você reconheça instantaneamente, mesmo que nunca tenha tido o álbum físico”.
Outra categoria que passa a integrar o prêmio é a de melhor álbum country tradicional, cuja criação se deve à evolução significativa do gênero na última década, “com o country tradicional experimentando um enorme ressurgimento, crescendo em popularidade e volume”, disse Mason Jr. Com a decisão, a categoria de melhor álbum country foi renomeada para melhor álbum country contemporâneo.
Mais mudanças ocorrem também na categoria de Artista Revelação. Em 2026, a academia poderá indicar os artistas que foram anteriormente indicados para o prêmio de Álbum do Ano como convidados no disco de outro cantor, mas apenas se tiveram contribuições abaixo de 20% do tempo de reprodução.
As músicas e projetos lançados entre 31 de agosto de 2024 e 30 de agosto de 2025 serão elegíveis para o Grammy de 2026.




Country foi destaque na última edição
No Grammy 2025, Beyoncé se tornou a primeira mulher negra a vencer em melhor álbum country por Cowboy Carter. A cantora também ganhou o principal prêmio da noite, o de álbum do ano. Outro artista que investiu no country e concorreu em categorias dedicadas ao gênero foi Post Malone, cuja carreira até então se concentrava no rap e no pop.
Após a vitoria de Beyoncé, a Academia do Grammy’s busca agora mudar numa consequência direta das mudanças que a Recording Academy fez para diversificar o leque de votantes, segundo afirmou o CEO Harvey Mason Jr., na edição desta ano, 2025.
“Críticas são aceitáveis. Eu o ouvi e senti sua convicção. O que todos nós queremos é uma organização dedicada ao bem-estar de todos os músicos, e que reflita toda a comunidade musical, agora e para as gerações futuras”, disse Mason Jr. “Então, nos últimos anos, nós ouvimos. Agimos. E mudamos” completa.
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