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Na estrada onde o axé, o pagode e o reggae se encontram, caminha Amandah Amâncio. Aos 31 anos, a cantora celebra a própria história aliada à diversidade dos ritmos afro-brasileiros. Como resultado, nasce Prazer, Amandah! – audiovisual com releituras de canções conhecidas pelo público. Sua aposta mais recente foi Palpite, originalmente apresentada na voz de Vanessa Rangel. O lançamento aconteceu na última sexta-feira (02), em todas as plataformas digitais.
O EP é dividido em três partes. A primeira, mais envolvente, está recheada com músicas dançantes – Lança Perfume, de Rita Lee, Envolvidão, de Rael, e medley com Essa Mina É Louca e Meu Talismã, de Anitta e Iza, respectivamente. Já na segunda, Amandah transita pelo samba e caracteriza as releituras como “calmas”. A artista apresenta Melhor Eu Ir, de Péricles, Pela Vida Inteira, do Jeito Moleque, e seu último lançamento, Palpite. A terceira edição está prevista para setembro e terá canções de Marisa Monte e Natiruts, revela em entrevista à Atlântida Floripa.
Ela conta que o projeto surgiu do seu desejo de se reafirmar profissionalmente através das músicas populares. No entanto, o objetivo não era fazer mais do mesmo, mas encontrar produções bem recebidas pelo público para dar uma nova cara – uma que representasse quem é Amandah em sua essência. “A gente pensou em fazer esse trabalho com sonoridade própria, com versões super autênticas, mostrando toda brasilidade que a gente gosta”, comenta.
Foi assim que canções consagradas no cenário musical brasileiro ganharam instrumentos de sopro, bongô e conga em seu arranjo. Desde a estampa afro nos figurinos, até as cores do cenário, cada elemento foi pensado para transmitir uma mensagem que vai além da linguagem verbal. “Tem todo esse lance de ancestralidade e o Brasil é isso. Nós somos a maioria da população, então, não tem como eu me distanciar. É o que eu sou se tu olhar para mim”, enfatiza.
Isso é o que os fãs podem contemplar também em suas apresentações ao vivo. O setlist é composto apenas por canções em português para “a galera cantar a nossa língua”. “Eu gosto de dar risada, gosto de fazer palhaçada, gosto de fazer a galera interagir”. Os shows servem ainda como termômetro para que a cantora entenda quais músicas funcionam no repertório.
Nascida em São Paulo, Amandah chega em Florianópolis aos oito anos. Mas antes mesmo de conhecer a Ilha – lugar que abrigaria seus sonhos e projetos anos depois – a cantora já dava os primeiros passos em direção aos palcos. “Entrei pro mundo da música cedo, sem pretensão. Eu ficava na frente da TV imitando os artistas. Logo depois, já comecei a participar de concursos de bairro, na época, dublando Pepê & Neném com minha irmã gêmea”, relembra.
Após a mudança, a arte esteve ainda mais presente em seu cotidiano através das aulas de canto e dança. Já o desejo de viver da música chegou junto às descobertas da adolescência, aos 13 anos, quando recebeu o primeiro cachê por apresentar o hino nacional em solenidade pública. No mesmo período, começou a ter contato com eventos, shows e programas televisivos que a aproximaram da vida artística.
Em 2011, participou de um concurso de corais no programa TV Xuxa, da Rede Globo. Na ocasião, a paulista e a CIA GRITA, companhia de teatro musical, foram campeões. Incentivada a buscar seus objetivos, ela foi então explorar uma nova aventura: dessa vez, a artista estava pronta para vivenciar a realidade de audições para musicais no Rio de Janeiro.
“Fui pra estudar teatro musical e experienciar as dores e delícias desse universo. Passei muito perrengue. Morei sozinha, então tinha que dar meus pulos para pagar as contas. Fui garçonete cantora num bar, fazia figurações para filmes, TV, também gravei coro para os cantores que participavam do The Voice e ainda me dividia pra estudar para as audições de musicais”, conta.
Ao retornar para capital catarinense, se viu de frente com a frustração: “na época, pensei em desistir porque eu não tinha maturidade para lidar com dificuldades e adversidades”. Mas, depois do choque, a vida tratou de reaproximar a cantora daquilo que ela “já estava destinada” e “não seria possível fugir”. “Foi aí que conheci meu marido Diego Nunes que, na época, me encorajou a voltar a cantar. Desde então, vivo exclusivamente de musica”, revela. Hoje, Diego faz parte da produção de seus trabalhos.
Escrito por Mariana Franco
todaysetembro 23, 2024 1
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