Tom Morello diz ainda sentir impacto da morte de Chris Cornell: “Sinto falta todos os dias”

Tom Morello, guitarrista do Rage Against the Machine, revelou que ainda sente profundamente a morte de Chris Cornell, que ocorreu em 2017. Em entrevista recente ao The Strombo Show, via Ultimate Guitar, Morello falou sobre a saudade que sente do amigo.
Cornell tinha apenas 52 anos quando tirou a própria vida, após uma longa luta contra a depressão. Logo após o fim de suas bandas Rage Against the Machine e Soundgarden, na segunda metade dos anos 1990, Morello e Cornell começaram a trabalhar juntos no Audioslave — parceria que resultou em três álbuns entre 2002 e 2006.
— Sinto falta de Chris Cornell todos os dias. De tocar aquelas músicas do Audioslave e trazer seu espírito à vida no palco — Isso é algo muito, muito profundamente significativo para mim — disse Morello.
Ele também mencionou que Cornell já enfrentava dificuldades com a depressão no início do Audioslave, em 2001, mas que a banda fez bem ao vocalista. Em outra entrevista para a Guitar.com, via site Igor Miranda, no ano passado, o guitarrista afirmou:
— Acredito que a sorte de todos nós termos nos conhecido lhe rendeu mais 16 anos (até o suicídio, em 2017). Aquela banda foi libertadora. Realmente parecia que o horizonte estava completamente aberto. E sabe de uma coisa? Estar no palco com Chris Cornell ao seu lado era muito bom.
Ele também descreveu Chris Cornell como um grande amigo, de ótimo caráter e divertido, apesar de uma personalidade misteriosa. A declaração aconteceu em um bate-papo com o canal Q on CBC, transcrita pelo Ultimate Guitar, onde Morello comentou sobre como era Cornell na sua faceta humana para além do artista.
— Havia algo diferente com Chris. Parte significativa da genialidade artística dele estava entrelaçada com esses demônios que estavam ali desde sua infância. Dava para sentir isso nas músicas e letras dele, assim como na vida dele. Havia partes ali a que eu jamais tive acesso — revelou o guitarrista.



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