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Aquele pensamento de “eu sei que está pesado, mas eu consigo” é coisa do passado. Isso porque, em entrevista para o Programa das Minas especial do Dia Internacional das Mulheres, o posicionamento foi visto como negativo. A especialista em Neurociências e Psicologia Positiva, Laine Valgas, afirmou que a famosa técnica da ‘Pose da Mulher-Maravilha‘ não é a melhor opção para as mulheres reais, pois nega as próprias vulnerabilidades.
Há uns anos atrás surgiu o movimento da ‘Pose da Mulher-Maravilha’. Basicamente, é uma questão que trabalha a programação neurolinguística em que você se coloca na pose de heroína, de sucesso. É você se olhar no espelho, abrir o peito e falar coisas legais para você, do tipo: “Eu sei que tá pesado, mas eu consigo”.
A conversa focada no poder da mulher aconteceu no dia 8 de março, em um programa especial ao vivo do Beiramar Shopping. Além disso, na conversa, Júlia Duvoisin, Marina Soares e Mariana Franco também receberam a convidada Maristela Amorim.
Mas, ainda sobre a famosa pose de poder, a também âncora do Jornal do Almoço da Grande Florianópolis, afirmou que as problemáticas são das mais diversas.
Na verdade, nos bastidores a Mulher-Maravilha sofre calada. A Mulher-Maravilha tem dores, ela adoece, tem burnout. A Mulher-Maravilha tá deprimida, ansiosa, estressada. O útero já não funciona mais, a libido já virou uma vaga lembrança. Isso porque ela está sobrecarregada! Mas, um dia eu já quis ser a Mulher-Maravilha. Hoje, eu entendi que a Mulher-Maravilha só tá aí para mostrar pra gente que a nossa maior Maravilha reside em a gente saber pedir ajuda e saber delegar.
Na conversa, a palestrante afirmou que “sucesso depende da nossa inteligência emocional”. Ou seja, respeitar as horas de sono necessárias, a alimentação e muito mais.
Quando você excede na gordura e no açúcar, os teus neurônios inflamam e você fica cansado, doente. Inteligência emocional é se movimentar, praticar atividades físicas… Você escolhe como trilhar a própria vida, quem são seus amigos… A verdadeira Mulher-Maravilha é a que pede ajuda.
Escrito por Marina Soares
Laine Valgas Programa das Minas
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