Música

Mãe do rock: Rosetta Tharpe, a mulher que criou o gênero

todayabril 17, 2024

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O mundo do rock é majoritariamente masculino em todos os cantos do mundo. Mas eis que surge uma figura rebelde, cuja devoção divina transborda para a música, desafiando todos os limites: a lendária Rosetta Tharpe, conhecida carinhosamente como Irmã Rosetta Tharpe. Tharpe nasceu em 1915 e faleceu em 1973.

Esta cantora e guitarrista é nada menos que a matriarca do rock’n’roll – embora muitos ainda insistam em atribuir a paternidade do gênero a algum homem. Mas, se pudéssemos fazer um teste de DNA musical, veríamos que Elvis Presley e Chuck Berry já estavam cientes do que Rosetta, com sua guitarra distorcida e suas performances eletrizantes, inspirou todos os grandes nomes do rock que viriam depois dela.

Então, por que não embarcar nessa aventura de descoberta musical? A Billboard Brasil, em colaboração com a Almap BBDO, está prestes a desvendar esse mistério.

Pai do rock, não… Mãe!

Além disso, quando Elvis Presley proclamou que o rock’n’roll era essencialmente “gospel e rhythm and blues”, ele inadvertidamente lançou luz sobre Rosetta Atikins Tharpe Morrison, que respondeu com fervor:

“Esses jovens e esse rock’n’roll são só um gospel acelerado. E eu venho fazendo isso
desde sempre!”.

É o que conta a reportagem exclusiva da Billboard Brasil, em parceria com a Almap BBDO.

A história de Rosetta

Nascida no coração do Arkansas, nos confins do sul dos Estados Unidos, em 1915, Rosetta cresceu imersa na música de louvor, enraizada em tradições pentecostais e afro-americanas. Aos seis anos, sua família mudou-se para Chicago, onde ela encontrou seu lar espiritual na Church of God in Christ.

Foi nas igrejas pentecostais que a música gospel floresceu nos Estados Unidos, especialmente entre as comunidades negras, mas seu poder transcendeu barreiras raciais, cativando também os corações dos fiéis brancos, embalados pela paixão e fervor das congregações. Seu marido, Thomas Tharpe, reconheceu seu talento musical e a utilizou como atração principal, encantando os congregados com sua voz e sua guitarra, e assim arrecadando fundos para a igreja.

Irmã Rosetta, mais preocupada em difundir a palavra divina do que em buscar fama, não poderia prever o impacto que suas apresentações energéticas teriam no delta do Mississippi. Não imaginava que, em breve, jovens brancos estariam se aglomerando nas últimas fileiras da igreja para sentir de perto o ritmo celestial, uma mistura de espiritualidade e sensualidade.

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Escrito por Marina Soares

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