Simple Minds fala sobre 40 anos do hino “Don’t You (Forget About Me)”

Há 40 anos, a banda Simple Minds tinha uma das agendas mais agitadas da carreira. Isso porque o ano de 1985 ficou responsável pelo lançamento do single “Don’t You (Forget About Me)“, trilha do filme de sucesso “Clube dos Cinco” (The Breakfast Club), além de uma apresentação no Live Aid e a estreia do álbum “Once Upon a Time”.

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“Foi lindo”, relembrou Jim Kerr em recente entrevista à Billboard. “Foi tão inesperado, de certa forma. Você tinha o filme, tinha a música, Live Aid, MTV, ‘Alive & Kicking’ [um hit número 3 na Hot 100], o próprio álbum ‘Once Upon a Time’ … e, vejam só, 40 anos depois, ainda estamos aqui falando sobre isso. Foi assim que 1985 nos pareceu.”

Entre tantos projetos para aquele ano, um deles não estava nos planos. Ainda de acordo com vocalista, o grupo recebeu “uns telefonemas sobre esse filme”, mas eles não curtiram a ideia logo de cara:

“Pensamos: ‘É, queremos fazer isso’, e aí: ‘Ah, espera um minuto. Querem que gravemos uma música de outra pessoa? Não é isso que fazemos; somos artistas confiáveis. Compomos nossas próprias músicas e temos algumas boas em andamento, então não temos certeza disso.’

“Mas aqui está a boa notícia: no fim das contas, não há cicatrizes, nem feridas. Acordamos no dia seguinte e está tudo bem. É incrível como ainda somos tão apaixonados por isso. É incrível como ainda nos importamos. É incrível como estamos na sala de ensaio, tentando fazer com que seja o melhor possível para o nosso público, e é incrível que no dia seguinte tomemos café da manhã juntos.”

O convite só foi aceito após “conhecer as pessoas envolvidas”: “decidimos fazer“, complementou o músico escocês. Além disso, o Simple Minds conseguiu dar seu toque pessoal na faixa, o que animou os integrantes:

“Não estou tirando nada da música, nem do Keith e dos caras que a criaram. Você pode encontrar a demo da música online; é uma musiquinha boa. Mas, o que trouxemos para ela foram 10 anos tocando ao vivo, e colocamos nosso coração e alma nisso, colocamos nossa essência no disco. Teria sido uma música diferente se a OMD tivesse feito isso, ou os Psychedelic Furs — teria sido um disco diferente, na verdade. Então, não é nossa música, mas é nosso disco.”

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