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5 artistas brasileiros que já foram plagiados por gringos

todayabril 24, 2024

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Você já ouviu a famosa frase “Nada se cria, tudo se copia‘” usada para justificar a falta de originalidade? No universo da música, essa realidade é evidente. Muitas músicas estrangeiras que você escuta tiveram inspiração – ou melhor dizendo, copias – de artistas brasileiros. Nesse cenário de controvérsias, polêmicas e processos judiciais, veja cinco casos em que artistas brasileiros tiveram suas músicas plagiadas por músicos estrangeiros.

Taj Mahal” de Jorge Ben Jor e “Da Ya Think I’m Sexy?” de Rod Stewart

Um dos casos mais polêmicos da música envolve dois grandes nomes do cenário: Rod Stewart e Jorge Ben Jor. O inglês já foi questionado por semelhanças em sua música “Da Ya Think I’m Sexy?“, de 1978, e a canção brasileira “Taj Mahal“, de Jorge Ben Jor, lançada em 1976.

De fato, Rod Stewart esteve em terras brasileiras durante o carnaval de 78, quando a canção de Jorge Ben Jor estava tocando nas rádios de sucesso do país. Na época, o britânico alegou “plágio involuntário” porém, mais tarde, Rod Stewart confessou o plágio “inconsciente”, em sua biografia lançada em 2012.

Jorge Ben Jor e Rod Stewart entraram em um acordo pacífico, e Stewart doou todos os lucros da música à UNICEF.

Ouça a comparação das músicas:

Mulheres” de Toninho Geraes e Martinho da Vila e “Million Years Ago” de Adele

Recentemente, surgiu um caso de plágio envolvendo uma das maiores vozes da atualidade, a cantora Adele e o compositor brasileiro, Toninho Geraes, que está processando a britânica por conta das semelhanças entre a música “Mulheres”, popularizada por Martinho da Vila em 1995, e a faixa “Million Years Ago” lançada em 2015. A música de Adele, creditada a Greg Kurstin, teria, segundo Geraes, copiado 88% da melodia do clássico do samba. Geraes enviou uma notificação extrajudicial para as gravadoras envolvidas, XL Recordings/Beggards Group e Sony Music.

A controvérsia ganhou mais destaque quando se descobriu que o produtor Greg Kurstin é um admirador de música brasileira há muito tempo, possuindo amplo conhecimento sobre o assunto. Em sua biografia no Spotify, Kurstin menciona ter se mudado para Nova York após o colegial para estudar música brasileira, inclusive aprendendo a tocar berimbau, o que influenciou sua carreira diversificada.

Ouça a comparação das duas músicas

Seville” de Luiz Bonfá e “Somebody That I Used To Know” de Gotye

O cantor belga Gotye, dono do hit “Somebody That I Used To Know” confessou ter se inspirado na núsica “Seville”, do brasileiro Luiz Bonfá. A canção original foi lançada na década de 1960, e diante da acusação, Gotye se comprometeu a pagar uma indenização de US$ 1 milhão para a família do músico falecido em 2001 em decorrência a complicações de um câncer de próstata.

Na época de seu lançamento, o single de Gotye em parceria com a cantora Kimbra chegou em primeiro lugar nas paradas em mais de 20 países.

Ouça a comparação das duas músicas

What To Do” de Vanusa x “Sabbath Bloody Sabbath” de Black Sabbath

Em 1973, a cantora brasileira Vanusa, conhecida por suas baladas românticas, lançou um álbum autointitulado, onde explorou o rock e a psicodelia, resultando na faixa “What To Do”. Os riffs de guitarra dessa música são considerados icônicos e supostamente “inspiraram” (para não dizer “copiaram”) a banda Black Sabbath em sua música “Sabbath Bloody Sabbath”, embora não haja confirmação ou ação judicial sobre isso. Vanusa não parecia se importar com as semelhanças, chamando a coincidência de uma “coincidência musical.

Ouça a comparação das duas músicas

Maria Moita” de Carlos Lyra e “Smoke on the Water” do Deep Purple

Na saga das inspirações musicais brasileiras, até Vinícius de Moraes entrou na história. Sua música “Maria Moita”, famosa na voz de Carlos Lyra desde 1964, é reconhecida por seu arranjo de sopro marcante. Dizem que esse arranjo inspirou um dos riffs mais conhecidos do rock: o de “Smoke on the Water” do Deep Purple.

Apesar das semelhanças, não há registros de acusações formais de plágio, e o guitarrista Ritchie Blackmore afirma ter se inspirado na 5ª Sinfonia de Beethoven para criar o riff, apenas invertendo as notas.

Ouça a comparação das músicas

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