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Você já ouviu a famosa frase “Nada se cria, tudo se copia‘” usada para justificar a falta de originalidade? No universo da música, essa realidade é evidente. Muitas músicas estrangeiras que você escuta tiveram inspiração – ou melhor dizendo, copias – de artistas brasileiros. Nesse cenário de controvérsias, polêmicas e processos judiciais, veja cinco casos em que artistas brasileiros tiveram suas músicas plagiadas por músicos estrangeiros.
Um dos casos mais polêmicos da música envolve dois grandes nomes do cenário: Rod Stewart e Jorge Ben Jor. O inglês já foi questionado por semelhanças em sua música “Da Ya Think I’m Sexy?“, de 1978, e a canção brasileira “Taj Mahal“, de Jorge Ben Jor, lançada em 1976.
De fato, Rod Stewart esteve em terras brasileiras durante o carnaval de 78, quando a canção de Jorge Ben Jor estava tocando nas rádios de sucesso do país. Na época, o britânico alegou “plágio involuntário” porém, mais tarde, Rod Stewart confessou o plágio “inconsciente”, em sua biografia lançada em 2012.
Jorge Ben Jor e Rod Stewart entraram em um acordo pacífico, e Stewart doou todos os lucros da música à UNICEF.
Ouça a comparação das músicas:
Recentemente, surgiu um caso de plágio envolvendo uma das maiores vozes da atualidade, a cantora Adele e o compositor brasileiro, Toninho Geraes, que está processando a britânica por conta das semelhanças entre a música “Mulheres”, popularizada por Martinho da Vila em 1995, e a faixa “Million Years Ago” lançada em 2015. A música de Adele, creditada a Greg Kurstin, teria, segundo Geraes, copiado 88% da melodia do clássico do samba. Geraes enviou uma notificação extrajudicial para as gravadoras envolvidas, XL Recordings/Beggards Group e Sony Music.
A controvérsia ganhou mais destaque quando se descobriu que o produtor Greg Kurstin é um admirador de música brasileira há muito tempo, possuindo amplo conhecimento sobre o assunto. Em sua biografia no Spotify, Kurstin menciona ter se mudado para Nova York após o colegial para estudar música brasileira, inclusive aprendendo a tocar berimbau, o que influenciou sua carreira diversificada.
Ouça a comparação das duas músicas
O cantor belga Gotye, dono do hit “Somebody That I Used To Know” confessou ter se inspirado na núsica “Seville”, do brasileiro Luiz Bonfá. A canção original foi lançada na década de 1960, e diante da acusação, Gotye se comprometeu a pagar uma indenização de US$ 1 milhão para a família do músico falecido em 2001 em decorrência a complicações de um câncer de próstata.
Na época de seu lançamento, o single de Gotye em parceria com a cantora Kimbra chegou em primeiro lugar nas paradas em mais de 20 países.
Ouça a comparação das duas músicas
Em 1973, a cantora brasileira Vanusa, conhecida por suas baladas românticas, lançou um álbum autointitulado, onde explorou o rock e a psicodelia, resultando na faixa “What To Do”. Os riffs de guitarra dessa música são considerados icônicos e supostamente “inspiraram” (para não dizer “copiaram”) a banda Black Sabbath em sua música “Sabbath Bloody Sabbath”, embora não haja confirmação ou ação judicial sobre isso. Vanusa não parecia se importar com as semelhanças, chamando a coincidência de uma “coincidência musical.
Ouça a comparação das duas músicas
Na saga das inspirações musicais brasileiras, até Vinícius de Moraes entrou na história. Sua música “Maria Moita”, famosa na voz de Carlos Lyra desde 1964, é reconhecida por seu arranjo de sopro marcante. Dizem que esse arranjo inspirou um dos riffs mais conhecidos do rock: o de “Smoke on the Water” do Deep Purple.
Apesar das semelhanças, não há registros de acusações formais de plágio, e o guitarrista Ritchie Blackmore afirma ter se inspirado na 5ª Sinfonia de Beethoven para criar o riff, apenas invertendo as notas.
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