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Em 19 de março de 1980, Bob Marley desembarcava no Brasil pela primeira e única vez. No entanto, pouco se comenta sobre o motivo que o trouxe para o país. Sem apresentações, a visita do astro foi marcada pelo amistoso com grandes nomes da música nacional, como Chico Buarque e Toquinho. Um ano depois, o cantor faleceu em Miami, nos Estados Unidos.
O que motivou a passagem do jamaicano pelo Brasil foi o lançamento da gravadora alemã Ariola em solo nacional. O evento aconteceu no Morro da Urca, no Rio de Janeiro, e outros grandes artistas estaviveram presentes. Jacob Miller, vocalista do Inner Circle, e Junior Marvin, guitarrista do The Wailers, também cruzaram pela cerimônia.
Ainda no aeroporto, Marley já deixou explícita sua vontade de conhecer Gilberto Gil, já que o brasileiro havia gravado uma versão de No Woman, No Cry, nomeada como Não Chore Mais, no ano anterior. Outra paixão do astro era o futebol. Ele, inclusive, tinha vários times do coração, dependendo do lugar onde estava. No Brasil, era torcedor do Santos e chegou a ganhar uma camisa 10 do rei Pelé.
No país do futebol, o cantor não pôde escapar: a “pelada” estava agendada para acontecer no Centro Recreativo Vinícius de Moraes, no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Lugar que abriga, atualmente, o time fundado por Chico Buarque, conhecido como Politheama.
Contudo, Marley não estava sozinho. Seus parceiros e adversários eram, inclusive, conhecidos pelos brasileiros: Chico Buarque, Toquinho, Moraes Moreira e Alceu Valença. O único nome profissional do futebol, no entanto, era Pelé.
Durante entrevista concedida ao jornal O Globo, Toquinho compartilhou que Marley não era habilidoso com a bola nos pés. Em contrapartida, o sambista Carlinhos Vergueiro insistiu que o astro “jogava muito bem”. No desfecho do jogo, que durou 20 minutos, a equipe do regueiro triunfou com um placar de 3 a 0 – um deles marcado por ele, ao lado de Caju e Chico.
Após o jogo, Caju acompanhou Marley para realizar o desejo de saborear peixe cru e provar suco de frutas frescas. Antes de retornar à Jamaica, o músico ainda comprou materiais esportivos e instrumentos musicais em uma loja de Copacabana.
Devido à imposição da Ditadura Militar na época, o cantor foi impedido de aceitar qualquer um dos vários convites que recebeu de artistas brasileiros. Durante sua chegada, inclusive, o jato particular que transportava Marley fez uma escala no aeroporto de Manaus, onde um grupo de militares recusou conceder seu visto de trabalho. Isso ocorreu devido à conhecida postura ativista do cantor pela defesa dos direitos humanos e legalização da maconha.
Segundo relatos de Marco Mazzola, fundador da Ariola Discos no Brasil, a proibição dos militares frustrou os planos dos executivos da gravadora, que esperavam que Marley se apresentasse na festa de lançamento da empresa no país. Como substitutos, Moraes Moreira e Baby do Brasil foram as atrações musicais do evento.
Escrito por Mariana Franco
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