Reflexões do Pi: Somos o que vivemos… Passado e futuro

No passado, presente e futuro, somos o que somos. Mas o que somos? Em mais um episódio de “Reflexões do Pi”, o radialista reflete sobre os sentidos da vida. Confira:

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Mister Pi é um ícone no sul do Brasil que ultrapassa gerações! Foto: Atlântida SC

Dos 33 anos de rádio, 30 deles são dedicados à Atlântida, em especial ao Pijama Show. Foto: Atlântida SC

@evertoncunhapi foge dos padrões radiofônicos tradicionais. Foto: Atlântida SC

Através da voz grave, autenticidade na personalidade e facilidade para expressar ideias, se tornou referência na comunicação. Foto: Atlântida SC

“Mais importante do que dizer, é a forma que vai ser dito”. Foto: Atlântida SC

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Reflexões do Pi

Eu nunca soube ao certo o que separa o tempo, afinal essa denominação de passado, presente e futuro, nos coloca numa condição refém de algo que nem a gente percebe ao certo ou tem noção.

Pensar no que estávamos fazendo ano passado, remete a ideia de que o tempo se foi e não necessariamente significou o que fomos, estamos ou seremos. Sei que nosso presente é um somatório dos nossos passos, mas também sei que paradoxalmente também somos o que não vivemos, e aí portanto, o passado que não aconteceu nos fez estar aqui.

Tudo isso parece não ter sentido, mas o sentido é tão diverso e amplo, que até ele mesmo se confunde com destino.

Será que afinal estava escrito e ainda está o que passou e passará? É possível definir que somos hoje o que acumulamos do passado? Amanhã será diferente baseado no hoje ou porque hoje nunca se repete em relação ao ontem? Se eu voltasse no ano que findou, eu faria o mesmo outra vez ?

A verdade é só uma! Quando decidido estava que eu escrevesse um texto sobre o que fazíamos no ano passado, percebi que não sei absolutamente nada do que fiz, que dos 365 dias do ano, no máximo estão registrados em minha memória uns 4 em pingados somatórios de instantes vivenciados. Ou seja; vivemos por aí, por aqui, passamos o tempo, passa a vida, e o que fica é simplesmente o que chamamos de “esperança”; e só nos resta “esperar” pra ter o que sonhamos; seja o tempo que for.

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