Crítica de Zootopia 2: sequência divertida, afiada e cheia de carisma

Nesta crítica de Zootopia 2, fica claro como a Disney entendeu exatamente o que funcionou no primeiro filme e decidiu ir além, sem perder o coração da história. A continuação é mais dinâmica, mais ambiciosa visualmente e, ainda assim, profundamente ligada ao carisma irresistível de Judy Hopps e Nick Wilde. A sensação é de reencontrar velhos amigos em um mundo familiar que, de repente, parece maior, mais vivo e mais cheio de possibilidades.
Zootopia 2 assume sem medo a estrutura de investigação do original, mas amplia o tabuleiro. A cidade, que já era rica em detalhes, ganha novos bairros, novas espécies e uma escala quase “global” dentro daquele universo animal. A direção aposta em sequências de ação aceleradas, perseguições criativas e cenas de impacto técnico — a quantidade de personagens em tela e o trabalho com água, luz e textura mostram uma evolução impressionante da animação em relação ao primeiro longa.
Crítica de Zootopia 2: quando a Disney prova que continuações ainda podem surpreender
Ao mesmo tempo, o filme nunca abandona o que fez Zootopia conquistar fãs ao longo dos anos: o comentário social afiado, porém bem‑humorado. Predadores, presas, répteis, aves e mamíferos voltam a representar nossas tensões reais, mas sem discursos pesados ou moralismo cansativo. As mensagens surgem nas atitudes, nas piadas, nos pequenos choques culturais entre personagens que precisem aprender a conviver.
Judy e Nick continuam no centro de tudo, com a amizade colocada à prova em situações que aprofundam a relação da dupla. Os coadjuvantes ganham mais tempo de tela e arrancam boas risadas, equilibrando emoção e comédia de um jeito que lembra os grandes clássicos da Disney.
No balanço geral, Zootopia 2 é uma sequência que respeita o original, melhora a fórmula e entrega uma aventura tão divertida quanto relevante. Entre tantas animações lançadas na temporada, Zootopia 2 surge, com méritos, entre os favoritos para disputar o Oscar de Melhor Animação.

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