Dua Lipa se posiciona contra a guerra em Gaza

Dua Lipa, mais uma vez, se posicionou a favor do cessar-fogo em Gaza. O conflito entre Israel e o Hamas adentra este novo ano com mais de 24 mil mortos, sendo 23.469 palestinos e 1.200 israelenses. Em entrevista para a revista Rolling Stone sobre o seu novo álbum, a cantora afirmou que a sua “própria existência é política”. 

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Dua Lipa quer acabar com a guerra em Gaza – Foto: Divulgação/CNN Brasil

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Em 2023, a artista se juntou a alguns nomes do entretenimento como Michael Stipe e Cate Blanchett  para assinar uma carta aberta ao Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com o intuito de “acabar com os bombardeios em Gaza e libertar os reféns de forma segura”. 

VIVENDO NA PELE

Dua lembrou na entrevista que  o motivo de morar em Londres é porque os seus pais tiveram que deixar Kosovo, território localizado na península dos Bálcãs, por conta da guerra. Em 1999, o país vivenciou dois conflitos armados. O primeiro aconteceu entre as forças de segurança sérvias, a Iugoslávia e o Exército de Libertação de Kosovo, que lutava pela independência da província. O segundo ocorreu entre a Iugoslávia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte, onde a OTAN atacou alvos iugoslavos, envolvendo também a guerrilha albanesa e as forças sérvias. Ambas guerras deixaram um grande número de refugiados do país. 

“Eu me solidarizo com as pessoas que tem que deixar suas casas. Pela minha experiência em Kosovo, entendo o que a guerra faz. Sei que ninguém quer abandonar seus lares. Eles fazem por proteção, para manter a família segura, para cuidar das pessoas ao seu redor. Eu me sinto próxima disso”, disse. 

Apesar de se sentir mal por todas as vidas perdidas em Israel no atentado terrorista do dia sete de outubro, Dua acredita que, no momento, os olhares do planeta devem estar voltados às milhares de vidas perdidas em Gaza, sobretudo, dos civis palestinos inocentes. Para ela, não há líderes mundiais suficientes tomando uma posição forte e falando sobre a crise humanitária que está acontecendo. “O cessar-fogo tem que acontecer”.

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